Tiago 4:13-17
Lembrei-me de ter assistido certa vez na TV, aquele seriado do “Chaves” na época do Na-tal, cujas as cenas marcantes apresentam um detalhe muito interessante: A sensibilidade com os necessitados em datas importantes, como, por exemplo, o Natal.
De certa maneira, nós nos comportamos com os necessitados, da mesma maneir...a que os personagens daquele seriado da TV. O pobre garoto que não tem onde morar, nem o que comer, que vive incomodando a vizinhança, servindo de estorvo a todos – de repente se transforma em alvo da bondade das pessoas por causa do “espírito do Natal”.
É que no Natal as pessoas ficam mais sensíveis aos pobres, aos carentes e desemprega-dos – as crianças ganham lembrancinhas nas escolas, igrejas, dos patrões dos pais, da Pre-feitura, etc.
Que pena que, apesar de todo esse importante esforço e liberalidade que temos nesta é-poca, corramos o risco de não celebrarmos o Natal de Jesus, mas, o “Natal do Chaves”. Digo isto, não por discordar da necessidade da assistência aos empobrecidos, mas, por-que eles, muito provavelmente, deixarão de serem assistidos nos dias e semanas seguintes.
Pense nisso ainda hoje! As pessoas são e se-rão importantes todos os dias, à despeito de épocas como os dias especiais criados para elas – Natal, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, etc.
A diferença será feita quando Jesus fizer par-te da realidade de vida desta pessoa, seja ela pobre ou rica, estudada ou analfabeta, more num barraco ou num palácio. Só Jesus é o sentido do Verdadeiro Natal, tudo o mais é lembrancinha que alguém oferece para, tal-vez, disfarçar sua real responsabilidade.
Feliz Natal! Abençoado Ano Novo!
Revº Antonio Teotonio da Silva
ps. Esta pastoral foi publicada no boletim da IPI de Ouro Fino - MG. Publicada aqui com a autorização do autor Rev. Antônio Teotonio da Silva. Agradeço ao Rev. Teo a gentileza desta publicação.
