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domingo, 25 de setembro de 2011

2 - DAVID LIVINGSTON. O peregrino da áfrica.


Série: HISTÓRIAS DE VIDA E FÉ

Na história da igreja surgiram homens e mulheres que podemos chamar de heróis da fé e, no século dezenove, figura com destaque o nome de David Livingstone. Escocês, nascido em 1813, e falecido em 1873, durante uma missão na África que tanto amou. Era de uma tenacidade a qualquer prova. Intrépido, firme em suas decisões; nenhum obstáculo o fazia recuar.

Quando tinha 20 anos de idade, converteu-se a Cristo e sentiu o chamado de Deus para ser missionário, como médico. No entanto, a primeira vez que subiu ao púlpito para pregar, esqueceu-se do sermão cuidadosamente preparado, e tudo o que disse foi: “Amigos, eu me esqueci de tudo o que tinha a dizer”.

Porém, nada desanimou o jovem crente. Seguiu para a África. Em 1841 desembarcou na Cidade do Cabo, África do Sul. Passou os 15 anos seguintes percorrendo o interior africano, onde fez várias descobertas geográficas, entre elas o rio Zambezi, na Zâmbia (ex-Rodésia do Norte), e as cataratas Vitória, no atual Zimbábue (ex-Rodésia do Sul). Passou pelas mais duras provações e saiu vencedor. Principalmente na sua luta contra a escravidão e na pregação do Evangelho.

Logo nos primeiros anos de sua lida missionária na África, David Livingston foi atacado por um leão e seu braço ficou deformado para o resto de sua vida. Em janeiro de 1845, casou-se com Mary e, em março, os Livingstones partiram para Mabosta; mas a permanência deles ali foi curta. Naquele mesmo ano, depois do nascimento do seu primeiro filho, Livingstone arrumou suas coisas e mudou com sua família para Chonwane, cerca de sessenta e quatro quilômetros para o norte. O período passado em Chonwane foi feliz para os Livingstones, mas só duraram dezoito meses. Uma seca severa na região fez com que eles precisassem mudar com a tribo para o nordeste, junto ao rio Kolobeng. No verão de 1847, depois do nascimento do segundo filho, os Livingstones mudaram-se para a sua terceira casa. Durante sete anos, os Livingstones tiveram uma vida seminômade na África. Algumas vezes, Mary e os filhos ficavam sozinhos em casa, outras vezes, ela levava os filhos e acompanhava o marido peregrino. Nenhuma das situações era satisfatória. Certa ocasião, quando Livingstone se achava ausente de Chonwane, durante um longo período de tempo, ele escreveu: “Mary acha a sua situação entre as ruínas um tanto lúgubre, o que não é de admirar, pois me escreve que os leões estão retomando a sua propriedade e andam em volta da nossa casa à noite”. Todavia, acompanhar o marido era dificilmente a resposta para a situação. Em 1850, depois de uma viagem de exploração com ele, Mary deu à luz o seu quarto filho, que morreu logo depois, enquanto ela sofria de paralisia temporária. Nessa época, os familiares de Mary desejavam que ela abandonasse o esposo na missão e fosse para a Inglaterra, mas ela continuou até o fim apoiando David.

Livingstone é um herói internacional. Na Escócia há um memorial, na Inglaterra é reverenciado como um homem que ajudou a Inglaterra nas descobertas na África. Nas proximidades do lago Niassa, na África, está a sede da importante missão chamada Livingstônia e, até hoje, sua história é contada em toda a África. De fato, Livingstone, percorreu mais de 48 mil quilômetros na África, pregando o Evangelho, fazendo descobertas e confrontando práticas contrárias ao cristianismo.

A mensagem do Apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, nos ensina o princípio do anúncio da mensagem do evangelho: Anunciar Cristo onde não foi anunciado. “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio; Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram, o entenderão.” (Rm 15: 20 e 21). Foi esse princípio que motivou Livingston a levar a mensagem cristã à África.

Desta forma, David Livingston, o Peregrino, entrou para a história da igreja como um homem abnegado e consagrado a compartilhar o evangelho com um povo que precisava da mensagem de Cristo.

Fonte: “Eles Morreram pela Fé” – Editora Juerp

obs - Esta a segunda de uma série de biografias de pessoas que marcaram sua época com um testemnunho cristão cheio de amor por Deus e pelas pessoas.