" Tornou-se-lhe ousado o coração em seguir os caminhos do Senhor...( II Crônicas 17:6a )
Desde as últimas décadas do século XX a civilização ocidental tem se esforçado para diminuir as distancias entre raças, culturas e mercados consumidores. Desde então o pensamento humano tem sido caracterizado por movimentos filosóficos e ideológicos que romperam com tudo o que, historicamente, tem sido crido como verdade fundamental, da qual não se poderia abrir mão. Esses movimentos têm tomado vários nomes como: secularismo, relativismo, pós-modernismo e pluralismo.
Em nome desse esforço para diminuir as distâncias entre as raças, romper com os preconceitos e a discriminação social e criar uma sociedade menos violenta e mais aberta à inclusão das minorias propõe-se a quebra de preconceitos e inúmeros paradigmas são rompidos sem que tenhamos dado conta de que valores da fé cristã estão sendo estigmatizados como culturais e temporais.
A própria abertura criada pela sociedade impede que expressemos nossos valores ou crenças, mesmo que o façamos sem agredir ou violar o direito daqueles que não concordam com eles. Tudo em nome de uma tolerância que cria a ditadura de um pensamento unitário e globalizado.
Como conseqüência de toda essa nova filosofia temos visto:
1 - A relativização dos valores morais. (perdemos a noção do que é pecado)
2 – O rompimento das tradições. (tudo pode ser rompido)
3 - Colapso do modelo tradicional da família. (O novo modelo é uma família com os meus, os seus e os nossos filhos. Sem falar nos casais que surgem da união de pessoas do mesmo sexo e com filhos)
A Bíblia narra a história de vários reis. Entre eles, encontramos Josafá, que reinou em Judá no lugar de seu pai, e andou nos caminhos do Senhor Deus. Josafá entendeu que para ser bem sucedido em seu reinado, precisava depender de Deus, seu sucesso estava condicionado a isto. E assim fez. Ele impeliu seu coração e o tornou ousado para seguir os caminhos do Senhor.
Seguir ao Senhor, embora seja um privilégio, não é tão fácil, pois exige de nós determinação, decisão, renúncia e fidelidade. Exige a entrega do nosso eu, a centralização do senhorio de Cristo sobre nossa vida. É isto o que Deus quer. Ele não morreu por nós "apenas" para nos salvar, mas "para ser Senhor tanto de vivos quanto de mortos." Rm 14:9 .
Olhando a experiência de Josafá, tiramos algumas conclusões para a vida cristã:
I - Para vivermos um cristianismo autêntico, precisamos ser ousados, tornar ou treinar o coração para seguir o Senhor. Existe em nós, como seres humanos, a tendência de justificar nossos erros, falhas, pecados. Sempre achamos uma razão que explique nossa tendência para o pecado - fragilidade, momentos difíceis, pressão existente, etc. Não devemos racionalizar o pecado com justificativas e evasivas. Não podemos cair na armadilha do pensamento de nossos dias que é relativista e que apenas vê no padrão de comportamento cristão como uma alternativa, e não como um ideal de vida.
II - Precisamos impulsionar o nosso coração para sermos ousados, remando contra a maré, fazer diferente e fazer a diferença num mundo onde os valores estão tão invertidos, onde o certo e o errado se misturam e onde ser cristão é ser estigmatizado como fanático. Um mundo onde ser cristão é quase ser um marciano totalmente alienado dos valores convencionais de uma sociedade. .
III – O Grande desafio, não é só ousar mudar a realidade, mas permanecermos no Senhor. Se andarmos com o Senhor vamos entender o que significa "Ele não permitirá que teus pés vacilem;...", ( Salmo 121:3). Andando com o Senhor, saberemos que o nosso coração se tornou puro (Salmo 119:9) e teremos a certeza de que nas horas difíceis, Ele nos ampara (Salmo 46:1). Se andarmos com o Senhor, permitiremos que o seu Espírito Santo nos capacite a buscarmos nele um indispensável auxílio para termos uma vida consagrada.
Dá-nos um coração obediente, ó Senhor.
Rev. Ary Sérgio Abreu Mota
Desde as últimas décadas do século XX a civilização ocidental tem se esforçado para diminuir as distancias entre raças, culturas e mercados consumidores. Desde então o pensamento humano tem sido caracterizado por movimentos filosóficos e ideológicos que romperam com tudo o que, historicamente, tem sido crido como verdade fundamental, da qual não se poderia abrir mão. Esses movimentos têm tomado vários nomes como: secularismo, relativismo, pós-modernismo e pluralismo.
Em nome desse esforço para diminuir as distâncias entre as raças, romper com os preconceitos e a discriminação social e criar uma sociedade menos violenta e mais aberta à inclusão das minorias propõe-se a quebra de preconceitos e inúmeros paradigmas são rompidos sem que tenhamos dado conta de que valores da fé cristã estão sendo estigmatizados como culturais e temporais.
A própria abertura criada pela sociedade impede que expressemos nossos valores ou crenças, mesmo que o façamos sem agredir ou violar o direito daqueles que não concordam com eles. Tudo em nome de uma tolerância que cria a ditadura de um pensamento unitário e globalizado.
Como conseqüência de toda essa nova filosofia temos visto:
1 - A relativização dos valores morais. (perdemos a noção do que é pecado)
2 – O rompimento das tradições. (tudo pode ser rompido)
3 - Colapso do modelo tradicional da família. (O novo modelo é uma família com os meus, os seus e os nossos filhos. Sem falar nos casais que surgem da união de pessoas do mesmo sexo e com filhos)
A Bíblia narra a história de vários reis. Entre eles, encontramos Josafá, que reinou em Judá no lugar de seu pai, e andou nos caminhos do Senhor Deus. Josafá entendeu que para ser bem sucedido em seu reinado, precisava depender de Deus, seu sucesso estava condicionado a isto. E assim fez. Ele impeliu seu coração e o tornou ousado para seguir os caminhos do Senhor.
Seguir ao Senhor, embora seja um privilégio, não é tão fácil, pois exige de nós determinação, decisão, renúncia e fidelidade. Exige a entrega do nosso eu, a centralização do senhorio de Cristo sobre nossa vida. É isto o que Deus quer. Ele não morreu por nós "apenas" para nos salvar, mas "para ser Senhor tanto de vivos quanto de mortos." Rm 14:9 .
Olhando a experiência de Josafá, tiramos algumas conclusões para a vida cristã:
I - Para vivermos um cristianismo autêntico, precisamos ser ousados, tornar ou treinar o coração para seguir o Senhor. Existe em nós, como seres humanos, a tendência de justificar nossos erros, falhas, pecados. Sempre achamos uma razão que explique nossa tendência para o pecado - fragilidade, momentos difíceis, pressão existente, etc. Não devemos racionalizar o pecado com justificativas e evasivas. Não podemos cair na armadilha do pensamento de nossos dias que é relativista e que apenas vê no padrão de comportamento cristão como uma alternativa, e não como um ideal de vida.
II - Precisamos impulsionar o nosso coração para sermos ousados, remando contra a maré, fazer diferente e fazer a diferença num mundo onde os valores estão tão invertidos, onde o certo e o errado se misturam e onde ser cristão é ser estigmatizado como fanático. Um mundo onde ser cristão é quase ser um marciano totalmente alienado dos valores convencionais de uma sociedade. .
III – O Grande desafio, não é só ousar mudar a realidade, mas permanecermos no Senhor. Se andarmos com o Senhor vamos entender o que significa "Ele não permitirá que teus pés vacilem;...", ( Salmo 121:3). Andando com o Senhor, saberemos que o nosso coração se tornou puro (Salmo 119:9) e teremos a certeza de que nas horas difíceis, Ele nos ampara (Salmo 46:1). Se andarmos com o Senhor, permitiremos que o seu Espírito Santo nos capacite a buscarmos nele um indispensável auxílio para termos uma vida consagrada.
Dá-nos um coração obediente, ó Senhor.
Rev. Ary Sérgio Abreu Mota