Um convite para descobertas relevantes na Palavra de Deus direcionadas à vida contemporânea.
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
QUANDO CAEM AS TEMPESTADES
Jonas 1: 1 – 12 e MARCOS 4:35-41
INTRODUÇÃO:
Recentemente acompanhamos a saga dos 33 mineiros que ficaram presos no Chile, após o desabamento de parte da mina onde trabalhavam. Famílias inteiras atingidas e, durante 69 dias aguardaram com tranqüilidade a tempestade que se abateu sobre elas. Graças a Deus, foram salvos os 33 mineiros.
ELUCIDAÇÃO
Acabamos de ler dois textos em que seus personagens enfrentam tempestades perigosas.
No primeiro texto encontramos a história de Jonas, o profeta errante. Ele deveria ir a Nínive, capital da Assíria e inimigos e dominadores dos Judeus. Mas ele toma o barco para Tarsis, Espanha.
No segundo texto, os discípulos obedecem a Jesus e entram nu barco no Mar da Galiléia e vão para Gerasa.
Há uma distância em termos de tempo entre a primeira e segunda tempestade: Cerca de 700 anos Alguns aspectos são comuns nos texto. Barco, tempestade e quem podia fazer algo que parasse a tempestade, dormia.
ARGUMENTOS
I. A TEMPESTADE VEM NO CAMINHO DA OBEDIÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA
- Na primeira viagem temos um profeta fujão. (Para o navio, para o porão e para o fundo mar e o ventre do peixe)
- Esta viagem foi realizada por ordem do Senhor. Isso fez que a tempestade fosse mais difícil de ser compreendida e a atitude inexplicável do Senhor. Marcos usa uma palavra que significa mais do que uma tempestade comum, que significa uma tempestade furiosa. Os discípulos tinham enfrentado muitas tempestades, mas esta lhes causou medo. Às vezes, as tempestades que vem da obediência são maiores do que as tempestades comuns.
Salmos 46: 1 – 3 1 ¶ Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.
2 Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares;
3 ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam.
2. A TEMPESTADE MUITAS VEZES FAZ PARECER QUE DEUS NÃO SE IMPORTA.
- Na primeira viagem. Os marinheiros gritavam, jogavam fora as cargas para diminuir o peso. Clamavam a seus deuses. Até que descobriram que Jonas era causa da tempestade. Eles começam a clamar ao Deus de Jonas, mas esse parece não se importar.
- Na segunda viagem. Ele estava dormindo. "Mestre, não te importa que pereçamos?" Seu grito implica um sentimento de ressentimento pela aparente indiferença de Jesus a sua situação. Observe o contraste entre os discípulos "pânico" e o Senhor "paz".
Ilustrar – Em Juizes 6 encontramos a história de Gideão um Israelita que plantava para sobreviver ao domínio dos Midianitas, pois o Senhor os entregou por 7 anos a esse domínio por terem eles se afastado do Senhor. Um anjo aparece a Gideão e diz “O Senhor é contigo” ele gritou: "Se o Senhor é conosco por que nos sobreveio tudo isso?" (juízes 6: 13)
Gideão achava que Deus os havia abandonado. Que tempestade!
3. A TEMPESTADE REVELA O INIMIGO REAL.
Em ambas as viagens, Ela expôs sua fraqueza: “Medo e falta de fé”. Falta de fé, é ser temido. Torna a qualquer tempestade maior do que é. O problema que Deus enfrentou não foi acalmar a tempestade no mar, mas acalmar a tempestade no coração dos marinheiros e dos discípulos. Na opinião dos discípulos e dos marinheiros eles estavam perecendo. Iam morrer.
4. A TEMPESTADE SEMPRE REVELA GRANDES DESCOBERTAS.
- No primeiro barco eles descobrem o Deus verdadeiro.
No segundo barco - Eles temiam excessivamente. "Quem é este?" Este é um medo diferente daquele produzido pela tempestade (medo de um covarde). Este medo é um profundo temor reverencial na presença do sobrenatural. E Jesus não repreendeu este tipo de medo. Não é o medo do terror, mas de confiança.
Ilustrar - Agostinho disse, "Teme a Deus e você não precisa temer mais nada"
CONCLUSÃO:
Se você está enfrentando uma tempestade, confie, Jesus está no controle
Ilustrar – Há um antigo hino cuja letra é assim: Abrigo No temporal
Rochedo forte é o Senhor,
Refúgio na tribulação!
Constante e firme amparador,
Refúgio na tribulação!
Oh! Cristo é nosso abrigo no temporal,
No temporal, no temporal!
Sim, Cristo é nosso abrigo
No temporal,refúgio na tribulação!
É como sombra no calor,
Descanso na tribulação!
Refaz as forças, dá vigor:
Descanso na tribulação!
Piloto bom no bravo mar,
Firmeza na tribulação!
Ancoradouro singular,
Firmeza na tribulação!
Santa Cruz do Rio Pardo, 06 de Outubro de 2010 - Rev. Ary Sérgio Abreu Mota