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quarta-feira, 7 de julho de 2010

ESCATOLOGIA TUPINIQUIM


Este ano está marcado por tragédias naturais. No dia 1º de janeiro, Angra dos Reis sofreu uma quantidade terrível de mortes, em acidentes pavorosos, logo a seguir, milhares de pessoas foram mortas, vítimas de um terremoto no Haiti e depois no Chile. Em abril, foi a vez de Niterói com deslizamentos e mortes. Mais uns dias, e um vulcão na Islândia parou o tráfego aéreo na maior parte da Europa. Atualmente as tragédias estão atingindo estados nordestinos do Brasil e a França. O medo se difunde – o medo de algo tão horrível que poderia ser o fim do mundo.
Os profetas de plantão já deram suas sentenças: O fim está próximo!
O fim esteve próximo desde o início. Desde o início se anuncia o caos, o apocalipse, o ponto final. Durante as duas Grandes Guerras as pessoas liam ou ouviam os jornais e exclamavam uma pra outra: “É o fim dos tempos!”. Durante a Guerra Fria previa-se como inevitável: a qualquer momento, sem aviso prévio, em inglês ou em russo, seremos todos lançados ao nada absoluto, o planeta será destruído. O que dizer da loucura que foi o ano 1000 ou o ano 2000, pessoas esperavam o fim de tudo chegar. Profetas se sucederam anunciando, outros até prometendo, a vitória do fim à grande massa de pessoas angustiadas, ou mesmo esperançosa. Pois é, continuamos aqui esperando o fim.
A Bíblia é sabia em ensinar sobre as “últimas coisas”, aquela doutrina que chamamos de “Escatologia”. Em relação à volta do Senhor Jesus, a única unanimidade que há entre os pastores e teólogos é que ela acontecerá. Nos demais aspectos, são várias correntes defendidas. Cada um com sua teoria e opinião. É impossível definir como será a volta do Senhor e os demais acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor! Em atos 1:7 encontramos: “Não vos compete saber tempos ou épocas que o Pai reservou para a sua exclusiva autoridade”
Em 1 João 2.18, João descreve os momentos em que escreveu como sendo a “última hora”, evidenciando que ele, como em todas as gerações, vivia em expectativa imediata da segunda vinda de Cristo e via o seu tempo como um no qual a presente evidência parecia afirmar que a sua geração era mesmo a última. Não é uma atitude doentia. Cristo Jesus deseja que as pessoas aguardem ansiosamente a sua volta ( Mt 25.1-3; 2Tm 4.8).
O retorno de Cristo em glória é necessário para completar sua vitória redentora, pois então ele virá como o Redentor-Rei que a tudo conquista. “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.9-11). Mas como Hebreus observa: “Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas” (Hebreus 2.8b). Assim, então, a vinda de Cristo é necessária para conclusivamente demonstrar sua vitória redentora para que todos vejam.
Com respeito às catástrofes que nos nossos dias são amplamente noticiadas, elas sempre ocorreram na humanidade e o mundo só tomava conhecimento muitos anos depois porque os meios de comunicação eram mais lentos. O que devemos fazer enquanto o fim não chega e Jesus não volta é pregar evangelho a todas as pessoas. Somente assim, abreviaremos a vinda gloriosa de nosso Senhor.
Maranata, ora vem Senhor Jesus!
Rev. Ary Sérgio Abreu Mota