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terça-feira, 4 de maio de 2010

“DO AVENTAL SUJO DE OVO AO COMPUTADOR”



Já se vai longe à clássica canção que dizia: “mamãe, mamãe, eu te lembro - chinelo na mão, o avental todo sujo de ovo, se eu pudesse, eu queria outra vez, mamãe, começar tudo, tudo de novo...”
A data que comemoramos neste domingo, nos transporta a uma reflexão sobre o papel especial exercido pelas mulheres mães. Hoje, a maioria não anda de avental, mas atrás do volante de um carro ou em frente de um computador... A mãe clássica, que inspirou a canção de Herivelto Martins, está cada dia mais rara de se encontrar. A vida tomou caminhos diferentes e obrigou a mãe a sair de casa, deixar seus filhos nas creches e participar do orçamento familiar.
A maternidade tem sido violentada criminosamente. O aborto tem sido praticado constantemente, destruindo vidas inocentes e indefesas. Os mesmos que clamam contra a pena de morte de seres adultos, defendem com todo o vigor a pena de morte contra os bebês que ainda estão sendo gerados. É o paradoxo da confusão materialista, que usa dois pesos e duas medidas, em função dos interesses egoístas dos que enxergam a vida como mera realidade biológica. E, em nome do direito que toda mulher tem sobre o seu corpo, passam a defender e estimular abortos.
Há alguns anos atrás, uma apresentadora, famosa no Brasil, resolveu ter um filho. Engravidou e deu à luz uma criança, sem que fosse casada. Ela recorreu ao que a mídia chama de "produção independente". Apenas escolheu um "reprodutor de raça", como se fosse um animal famoso, uniu-se a ele por alguns meses, resultando daí, uma criança, ou melhor, "um produto de qualidade". O que pretendia a referida mulher era apenas ter um filho ou filha para se realizar como pessoa e se promover. O filho não é fruto do amor materno. Mas da vaidade e do egoísmo frio e calculista que vê, no nascimento da criança, algo para chamar a atenção e até chocar a sociedade. Além do mais, o parto foi transmitido em horário nobre para milhares de telespectadores que, atônitos, assistiam aos noticiários. Que mães estranhas estas que matam e que manipulam em nome de seus direitos e desejos...
É certo que o Senhor Deus deu à mulher o papel da maternidade, antes desta ter desobedecido ao seu criador. Portanto, a maternidade é uma bênção de Deus e não uma maldição. O que muitas mulheres não entendem é que os filhos que Deus lhes deu são presentes do Senhor e a Bíblia os chama de “herança do Senhor” e “galardão” (Salmos 127).
Sendo assim, o desafio às mães não é ter “o avental sujo de ovo” ou ser “expert” no computador e poder comprar milhares de presentes a seus filhos, mas o desafio de amar e cumprir o compromisso que Deus lhes tem dado, ou seja, cuidar, educar e proteger seus filhos até que tenham condições de caminhar sozinhos.
Deus seja louvado pelo papel e amor das mães que ousam obedecer ao seu chamado especial.
Parabéns às mães.

Rev. Ary Sérgio Abreu Mota