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domingo, 1 de fevereiro de 2009

A CORRERIA NOSSA DE CADA DIA


Nunca antes na história da humanidade tantas coisas aconteceram em tão pouco tempo. Nunca antes na história humana as coisas se tornaram tão descartáveis e superficiais. Nunca recebemos tantas informações em tão pouco tempo. Não damos conta de processar tais mudanças e informações. O resultado é que nos tornamos a geração mais estressada que já existiu no mundo.
Andamos em ritmo frenético, envolvidos com mil e uma coisas. Charles Shwindoll, disse: “A maioria de nossas atividades hoje, não passam de analgésicos para aliviar a dor de uma vida vazia” (“Intimidade com o Todo Poderoso” – Editora Mundo Cristão). Será que com todo esse frenesi não estamos querendo aliviar ou esconder nossas carências e frustrações?
De fato, nossa correria é tão grande que não nos sobra tempo para quase nada. Não percebemos a frieza nos relacionamentos familiares, não cuidamos uns dos outros, não visitamos os amigos e parentes, não temos tempo para uma simples refeição em família. Para completar esse caos, não temos tempo para Deus. Apenas corremos e corremos atrás de algo que nem sabemos o que é. Alexandre, o Grande, protagonizou a historia de um homem insaciável em suas conquistas. Quando tinha conquistado todo o mundo de sua época e não havia mais nada, se tornou meio depressivo e disse: “Ah, que pena que não existem mais mundos a serem conquistados. Se houvesse eu os conquistaria”
Para o cristão, convém lembrar que a nossa vida é preciosa e que devemos administrar cuidadosamente o nosso tempo. No Salmo 90: 9 “Acabam-se os nossos anos como um breve pensamento”, deixa claro que a nossa vida é rápida e transitória. No mesmo Salmo encontramos a súplica do salmista: “Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos coração sábio” (v.12). “Contar os dias”, é administrar com sabedoria, é utilizar a nossa existência de forma que possamos glorificar a Deus com a nossa vida. É lamentável ver que a maioria das pessoas emprega mal o seu tempo. Correm atrás de coisas sem importâncias e usam suas atividades como muletas que amparam suas emoções. Muitos vivem como se fossem viver eternamente e como se não fossem prestar contas de sua vida diante de Deus.
O tempo melhor empregado é aquele que gastamos servindo ao Senhor, em que buscamos a Deus para que nos oriente como administrá-lo com sabedoria. O livro de Eclesiastes nos ensina: “Lembra-te de teu criador nos dias da tua mocidade, antes que cheguem os maus dias e diga, Não tenho neles prazer”.(12:1) Isso implica em um compromisso de priorizar o Senhor, no emprego daqueles minutos ou horas do dia que recebemos de Deus. Precisamos investir melhor nosso tempo para glorificar ao nosso Senhor.
Que o Deus nos capacite.
Rev. Ary Sérgio Abreu Mota