Este é o tema de uma das músicas do grupo “Ultraje a Rigor”. Na letra o poeta conta a história de um jovem que recebe tudo de seus pais, nada lhe falta. Todos os seus desejos e necessidades são atendidos por seus Pais. Todavia, sua grande revolta é não ter contra o que se revoltar. Ele repete várias vezes “Assim, como é que eu vou crescer sem ter contra quem me revoltar?” Parece engraçada, no entanto o autor expõe a verdade de uma sociedade em crise.
Muitas vezes os filhos recebem tudo de seus pais, até mesmo o ensino nos caminhos do Senhor. Mas, acabam se distanciando dos valores do evangelho de Cristo. O que resta aos pais é um imenso sentimento de frustração e de ter errado em tudo.
Atente para a história descrita em I Reis 1: 5 e 6: “Então Adonias, filho de Hagite, se exaltou e disse: Eu reinarei. E preparou para si carros e cavaleiros, e cinquenta homens que corressem adiante dele. Ora, nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? Além disso, era ele muito formoso de parecer; e era mais moço do que Absalão."
O texto é enfático e diz que o pai nunca o contrariou. Nunca o corrigiu. Pais que procuram aceitar tudo dos filhos estão a criar um grande problema para si no futuro. Permitir que os filhos façam tudo é criar filhos mal-educados e despreparados para vida, porque na vida teremos que enfrentar os “nãos” e as adversidades. Quando se tem tudo e de um momento para o outro tem que enfrentar contrariedades, a revolta começa e as confusões também. Para evitar estas situações é bom corrigir os filhos enquanto são pequenos para não sofrer no futuro. Limites são necessários.
Há alguns anos atrás o secularismo impôs uma lei nova ao mundo e esta veio em um invólucro belo chamado “Permissividade”. “Não corrija seu filho, isso poderá trazer traumas!”, ou “não bata em uma criança isso poderá marca-la para o resto de sua vida”, “Não force seus filhos a trabalharem muito cedo, isso poderá priva-lo de sua infância ou adolescência”.
Talvez tenhamos tomado tantos cuidados que esquecemos que a Palavra de Deus diz: “ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for grande não se esquecerá dele” (Pv 22:6) ou ainda, em Provérbios 22:15 e 23:14 cuja ênfase, está clara, os pais devem utilizar-se de uma “vara” para disciplinar seus filhos.
Mas não foi só na disciplina que os erros aconteceram na educação dos filhos. De uns anos para cá, as famílias foram forçadas a entre numa roda de ativismo. . As mulheres saíram de casa, levadas pela necessidade de reforçar o orçamento doméstico. Os homens já não tinham e não tem tempo para a família. Entregamos nossos filhos a apresentadores de Tvs, a programas infantis cuja a filosofia dominante era o esoterismo, a sexualidade precoce e livre e ainda, a violência. Também entregamos nossos filhos ao ativismo com cursos (inglês, Espanhol, informática, música etc.). Arrumamos para os nossos filhos esportes para praticarem (natação, futebol, basquete, vôlei etc.). Mas foi na igreja que mais nos preocupamos com eles. Matriculamos na escola dominical para aprenderem os ensinos de Jesus. Para não nos perturbarem com seus gritinhos e correrias, nós os mandamos para o “cultinho”, assim estariam ocupados e nós ouviríamos muito melhor o sermão de nossos pastores.
Desta forma, hoje vemos filhos que não cantam, mas vivem a repetir o refrão: “Assim, como é que eu vou crescer sem ter contra quem me revoltar?” Rebeldes sem causa.? Será?
Nossos filhos são herança do Senhor (Sl 127:3) e como tal, devem ser cuidados para que se tornem “bênçãos” no meio de uma sociedade em crise.
Deus abençoe os nossos filhos.
Rev. Ary Sérgio Abreu Mota
Muitas vezes os filhos recebem tudo de seus pais, até mesmo o ensino nos caminhos do Senhor. Mas, acabam se distanciando dos valores do evangelho de Cristo. O que resta aos pais é um imenso sentimento de frustração e de ter errado em tudo.
Atente para a história descrita em I Reis 1: 5 e 6: “Então Adonias, filho de Hagite, se exaltou e disse: Eu reinarei. E preparou para si carros e cavaleiros, e cinquenta homens que corressem adiante dele. Ora, nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? Além disso, era ele muito formoso de parecer; e era mais moço do que Absalão."
O texto é enfático e diz que o pai nunca o contrariou. Nunca o corrigiu. Pais que procuram aceitar tudo dos filhos estão a criar um grande problema para si no futuro. Permitir que os filhos façam tudo é criar filhos mal-educados e despreparados para vida, porque na vida teremos que enfrentar os “nãos” e as adversidades. Quando se tem tudo e de um momento para o outro tem que enfrentar contrariedades, a revolta começa e as confusões também. Para evitar estas situações é bom corrigir os filhos enquanto são pequenos para não sofrer no futuro. Limites são necessários.
Há alguns anos atrás o secularismo impôs uma lei nova ao mundo e esta veio em um invólucro belo chamado “Permissividade”. “Não corrija seu filho, isso poderá trazer traumas!”, ou “não bata em uma criança isso poderá marca-la para o resto de sua vida”, “Não force seus filhos a trabalharem muito cedo, isso poderá priva-lo de sua infância ou adolescência”.
Talvez tenhamos tomado tantos cuidados que esquecemos que a Palavra de Deus diz: “ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for grande não se esquecerá dele” (Pv 22:6) ou ainda, em Provérbios 22:15 e 23:14 cuja ênfase, está clara, os pais devem utilizar-se de uma “vara” para disciplinar seus filhos.
Mas não foi só na disciplina que os erros aconteceram na educação dos filhos. De uns anos para cá, as famílias foram forçadas a entre numa roda de ativismo. . As mulheres saíram de casa, levadas pela necessidade de reforçar o orçamento doméstico. Os homens já não tinham e não tem tempo para a família. Entregamos nossos filhos a apresentadores de Tvs, a programas infantis cuja a filosofia dominante era o esoterismo, a sexualidade precoce e livre e ainda, a violência. Também entregamos nossos filhos ao ativismo com cursos (inglês, Espanhol, informática, música etc.). Arrumamos para os nossos filhos esportes para praticarem (natação, futebol, basquete, vôlei etc.). Mas foi na igreja que mais nos preocupamos com eles. Matriculamos na escola dominical para aprenderem os ensinos de Jesus. Para não nos perturbarem com seus gritinhos e correrias, nós os mandamos para o “cultinho”, assim estariam ocupados e nós ouviríamos muito melhor o sermão de nossos pastores.
Desta forma, hoje vemos filhos que não cantam, mas vivem a repetir o refrão: “Assim, como é que eu vou crescer sem ter contra quem me revoltar?” Rebeldes sem causa.? Será?
Nossos filhos são herança do Senhor (Sl 127:3) e como tal, devem ser cuidados para que se tornem “bênçãos” no meio de uma sociedade em crise.
Deus abençoe os nossos filhos.
Rev. Ary Sérgio Abreu Mota