Não há nada mais difícil para o ser humano do que se sentir impotente diante de uma determinada situação. Todos os dias encontramos pessoas que se sentem derrotadas e abatidas por estarem enfrentando lutas na vida. São famílias com problemas em seus relacionamentos, são pessoas vivendo grandes crises financeiras diante de uma economia que cada vez mais privilegia os ricos e poderosos, são pessoas que gritam e sofrem por enfermidades cada vez mais complicadas, são jovens que observam o seu sonho de cursar uma faculdade cada vez mais distante e são arrastados pela necessidade para assumirem um subemprego.
O que será que está acontecendo? Será que Deus esqueceu-se de seus filhos? Será que o Senhor resolveu nos abandonar justamente nesta hora de maior necessidade?
Muitos podem até estar pronunciando uma destas frases. Podem até chegar a duvidar de que Deus esteja atuando em sua vida. Todavia, o Senhor não mudou. "Ele não dormita e nem dorme aquele que te guarda..." (Sl 121:4). Quando recordamos a história de Israel, encontramos momentos de dúvidas e inseguranças do povo de Deus. Povo que era sua propriedade exclusiva, mas nas horas de insegurança apelou até para ídolos e deuses estranhos. O povo experimentou a escravidão no Egito por 430 anos e depois uma longa caminhada pelo deserto com mais 40 anos.
Sabendo do poder de Deus, podemos pensar, por que Ele não tirou o povo num passe de mágica e os transportou de volta à terra prometida em uma semana? Esta resposta encontramos em Deuteronômio 8: 2 "...O Senhor teu Deus te guiou pelo deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava em teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos".
De fato, o deserto acontece como um momento de humilhação, de provação e de investigação dos sentimentos mais íntimos do coração do povo. Toda provação tem um objetivo. Você pode estar sendo provado neste momento. Não importa a intensidade, ou seja, o tamanho da provação, nem o tempo da mesma. O que importa é o objetivo de Deus.
Se lermos atentamente Dt 8, encontramos alguns detalhes preciosos que nos dão pistas sobre o porque do deserto: V.3, "Te humilhou e te deixou ter fome, para te sustentar com o maná que ninguém conhecia...", provação nas necessidades básicas. V. 4 "Nunca envelheceu tuas vestes sobre ti e nem inchou os teus pés", provação na vida financeira e na saúde. O povo experimentou o deserto, mas também experimentou o sustento de Deus. Uma nuvem durante o dia os guiava, uma coluna de fogo durante a noite. Deus não deixou o seu povo desamparado. A água que saiu da rocha, o maná e as codornizes que vieram dos céus. Deus não permitiu que seu povo passasse necessidade.
Talvez estejamos vivendo um grande período de "deserto", provações, lutas, escorpiões venenosos, fome, sede, preocupações diversas. Vamos recordar que é o Senhor que nos guia os passos. Como diz o Apóstolo Paulo: "Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça de Deus, multiplicando-se, torne abundante em ações de graças por meio de muitos, para a glória de Deus." I Co 4:15. O que não percebemos é que muitas vezes o Senhor nos proporciona uma mesa no deserto nos mostrando sua provisão, sua presença, seu poder e sua direção.
Que o Senhor nos sustente nestes dias difíceis.
Rev. Ary Sergio Abreu Mota
O que será que está acontecendo? Será que Deus esqueceu-se de seus filhos? Será que o Senhor resolveu nos abandonar justamente nesta hora de maior necessidade?
Muitos podem até estar pronunciando uma destas frases. Podem até chegar a duvidar de que Deus esteja atuando em sua vida. Todavia, o Senhor não mudou. "Ele não dormita e nem dorme aquele que te guarda..." (Sl 121:4). Quando recordamos a história de Israel, encontramos momentos de dúvidas e inseguranças do povo de Deus. Povo que era sua propriedade exclusiva, mas nas horas de insegurança apelou até para ídolos e deuses estranhos. O povo experimentou a escravidão no Egito por 430 anos e depois uma longa caminhada pelo deserto com mais 40 anos.
Sabendo do poder de Deus, podemos pensar, por que Ele não tirou o povo num passe de mágica e os transportou de volta à terra prometida em uma semana? Esta resposta encontramos em Deuteronômio 8: 2 "...O Senhor teu Deus te guiou pelo deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava em teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos".
De fato, o deserto acontece como um momento de humilhação, de provação e de investigação dos sentimentos mais íntimos do coração do povo. Toda provação tem um objetivo. Você pode estar sendo provado neste momento. Não importa a intensidade, ou seja, o tamanho da provação, nem o tempo da mesma. O que importa é o objetivo de Deus.
Se lermos atentamente Dt 8, encontramos alguns detalhes preciosos que nos dão pistas sobre o porque do deserto: V.3, "Te humilhou e te deixou ter fome, para te sustentar com o maná que ninguém conhecia...", provação nas necessidades básicas. V. 4 "Nunca envelheceu tuas vestes sobre ti e nem inchou os teus pés", provação na vida financeira e na saúde. O povo experimentou o deserto, mas também experimentou o sustento de Deus. Uma nuvem durante o dia os guiava, uma coluna de fogo durante a noite. Deus não deixou o seu povo desamparado. A água que saiu da rocha, o maná e as codornizes que vieram dos céus. Deus não permitiu que seu povo passasse necessidade.
Talvez estejamos vivendo um grande período de "deserto", provações, lutas, escorpiões venenosos, fome, sede, preocupações diversas. Vamos recordar que é o Senhor que nos guia os passos. Como diz o Apóstolo Paulo: "Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça de Deus, multiplicando-se, torne abundante em ações de graças por meio de muitos, para a glória de Deus." I Co 4:15. O que não percebemos é que muitas vezes o Senhor nos proporciona uma mesa no deserto nos mostrando sua provisão, sua presença, seu poder e sua direção.
Que o Senhor nos sustente nestes dias difíceis.
Rev. Ary Sergio Abreu Mota
